É surpreendente a relação de mandonismo – e humilhação – dispensada pelo presidente Jair Bolsonaro aos seus colaboradores de governo antigos e atuais. Bebianno, Santos Cruz, Moro, Mandetta, Pazuello todos foram deixados pelo meio do caminho sem nenhuma cerimônia. Alguns até amaldiçoados. Até mesmo o amigo “das antigas” general Ramos teve que dar seu lugar na Casa Civil ao chefão do PP, Ciro; já o vice general Mourão, vez por outra, é colocado em escanteio ou ridicularizado por sua excelência, o capitão-presidente, que revela ser um vice atrapalhado. Só com os filhos, Bolsonaro mantém a plena cordialidade.