Seis meses após ser vendida pela Petrobras, unidade assumida pelo fundo Mubadala pratica preços mais altos que os da estatal. Compra óleo cru pela cotação internacional, mas compete com diesel e gasolina mais baratos. A 55 km de Salvador, a refinaria de Mataripe, no município de São Francisco do Conde, na Bahia, enfrenta um cenário que ilustra a dificuldade de um país criar concorrência na área de combustíveis, historicamente dominado pela Petrobras. Seis meses depois de se tornar a primeira refinaria da estatal assumida por uma empresa privada, a Acelen, do fundo Mubadala dos Emirados Árabes Unidos, a unidade está com dificuldades de competir com a antiga dona pela venda de gasolina e de diesel com preços acima da média nacional e vive um conflito com a Petrobras que chegou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, CADE. Imediatamente foram abertas investigações.