Coube ao ex-presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, jogar a pá de cal. Na sua última sentença, antes de deixar o cargo, sacramentou o fim do vínculo do grupo Arnon de Mello, leia-se TV Gazeta de Alagoas, com o grupo Globo. O curioso é que a vida tem nuances e nuances. Roberto Marinho vivo, Fernando Collor, governador de Alagoas, chegou à presidência da República com o apoio do maior empresário de TV do Brasil. Quando caiu, entrou em desgraça, passou por sucessivos reveses até ser incriminado e preso pelo STF. Os bilionários herdeiros de Roberto Marinho não perderam tempo, agilizaram as ações jurídicas e agora ganharam. O detalhe curioso é que Collor continua em prisão domiciliar, onde seus filhos com sua primeira mulher, a milionária Lilibeth Monteiro de Carvalho, não querem saber dele. É o fim de um rapaz que começou de maneira brilhante na política, chegou ao auge ainda jovem e, ao perder o cargo sendo cassado, entrou em desgraça. Assim mesmo se elegeu senador, mas perdeu tudo.