Facções do CV e PCC agem no extremo sul da Bahia 

O Extremo Sul da Bahia vive uma das fases mais críticas de sua história recente. Nos últimos meses, a escalada de conflitos agrários transformou a região em um território de medo, insegurança e injustiça. Produtores rurais, muitos com décadas de trabalho e títulos legítimos de propriedade, estão sendo expulsos de suas terras, agredidos e humilhados diante da total inércia do Estado. É um cenário de violência desenfreada na Bahia, onde grupos milicianos e facções do Comando Vermelho e do PCC — em conjunto com falsos indígenas e verdadeiros aproveitadores — usurpam a terra dos produtores, com ações armadas inclusive com fuzil, e o Governo da Bahia, ao invés de promover a reintegração de posse, protege os invasores. Há relatos, amplamente documentados em vídeos e fotografias, de tropas federais agindo em favor de invasores. Na Fazenda Pero Vaz, em Prado, integrantes da Força Nacional aparecem dentro da propriedade privada fazendo a segurança de invasores. O próprio proprietário, vítima de ataques a tiros, foi tratado como criminoso dentro de sua fazenda. Em outro episódio, na Fazenda Rolinha, a Força Nacional expulsou a Polícia Militar da área, mesmo diante de uma decisão judicial de interdito proibitório que garantia a proteção da propriedade. A afronta ao Poder Judiciário é evidente e inaceitável. Em julho, indígenas foram flagrados portando armas de fogo. Esses fatos configuram não apenas omissão, mas negligência institucional e um abuso da autoridade, que desrespeita o próprio Estado Democrático de Direito.

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