No canto oposto, Jatahy Júnior, que caminha com passos curtos e simpatia de quem aprendeu a ouvir o fórum antes de falar por ele. Quatro décadas de toga deixam marcas discretas: caneta usada para aproximar a justiça do cidadão, não para produzir efeito em rede social. No TRE-BA, preferiu fila zero a “post” viral; na Corregedoria do TJ-BA, estrada de chão batido a tapete vermelho: a peregrinação pelo interior para apoiar a primeira instância virou método. À frente da Unicorp, a escola saiu da capital e ganhou mapa: cursos levados às regiões, formação para magistrados e servidores sem a penitência das viagens longas; no centro, beneficiado, o cidadão, razão de ser do sistema. Se os 63 desembargadores se dispuserem a pesquisar e, por que não, ouvir os servidores do TJ-BA, não será difícil formar juízo sobre o que está em jogo no dia 19 de novembro.