Não é surpresa o motivo pelo qual o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, teria poupado da prisão o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. O ex-presidente, segundo fontes do blog, assumiu ser um dos responsáveis pela produção de contratos falsificados entre abril e maio deste ano, que seriam adquiridos pelo BRB. O tamanho do estrago do depoimento de Paulo Henrique depende do que ele contou sobre o que liga Augusto Lima a duas associações de servidores públicos da Bahia, a Asseba e a Asteba. Foi a tentativa de fraude com contratos fictícios de créditos consignados sem suporte financeiro que baseou a prisão dos envolvidos. “Se não fosse essa escancarada fraude amadora, a operação da PF começaria apenas com medidas diversas da prisão, como retenção de passaportes e tornozeleiras eletrônicas”, afirmou um operador do mercado financeiro que já vinha acompanhando o desenrolar das tratativas do BRB para salvar o Master e caracterizou o episódio da Bahia como “coisa de trombadinha”.