Nota de repúdio II

Reiteramos que somos favoráveis ao respeito aos povos indígenas e às suas garantias constitucionais, mas repudiamos qualquer medida que seja tomada sem critérios técnicos claros, sem estudos socioeconômicos aprofundados e sem ampla consulta às populações diretamente afetadas. A demarcação, da maneira como está sendo proposta, pode gerar: desestruturação econômica de comunidades inteiras; conflitos; insegurança jurídica para famílias que vivem nessas regiões há décadas; prejuízos irreparáveis ao setor de turismo, vital para o desenvolvimento local; comprometimento da atividade pesqueira, que é fonte de renda e identidade cultural de muitas famílias. Diante disso, exigimos transparência, participação popular, debate técnico e revisão imediata das decisões tomadas sem o devido diálogo democrático. Defendemos uma solução justa, equilibrada e que respeite todos os envolvidos — indígenas e não indígenas — sem sacrificar famílias, culturas e economias locais.

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